14 de junho de 2010

Em sonhos


Nos meus sonhos, tudo volta ao princípio. Aquele princípio, onde tudo o resto parecia insignificante, onde não se pensava no teu passado nem no meu passado, nem se pensava no nosso futuro. Onde eu estava onde queria, onde tu estavas porque querias.

Nos meus sonhos, o que é realmente bom nunca acaba. O que é bom fica, fica comigo, fica em mim, fica para mim. Fica, ficava, fica, ficará, fica, nunca acaba.

Nos meus sonhos, o mal não é personagem. Ou sequer figurante. Neles, o mal fica à porta, fica bem lá fora, onde nada nem ninguém o pode encontrar.

Nos meus sonhos, a certeza de que o amor existe é efectivamente sentida. Sinto-o em mim, sinto-o no mundo, sinto-o... Assim.

Nos meus sonhos, tudo é um sonho. Perfeito. Único. Não há saudade, nem ciúme. Não há espaço para tristeza, nem melancolia.

E depois o despertador toca.

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