31 de maio de 2010
Por isso...
26 de maio de 2010
24 de maio de 2010
Continuação da página anterior
A modos que a coisa continua assim: apesar de muito boa gente se avizinhar como um desgosto mais do que certo, continuo a achar e a confiar no bom senso (se é que ele existe) das criaturas em questão. É que eu sou tão mas tão boa pessoa que dou segundas oportunidades mesmo quando as primeiras foram algo, digamos... Perturbantes.
Não quer isto dizer que esteja disposta a cometer a mesma quantidade e qualidade de erros do passado. Naaaa sinhora. Mas acho que vale a pena referir que há coisas nesta vida que, por muito más que pareçam ser, e que até dão assim umas dores de cabeça, não há nada que me deixe realmente desconcertada. As minhas desculpas, se é que isto deixa alguém efectivamente chateado ou aborrecido.
Fica a dica. Eu vou continuar assim, feliz, despreocupada, na minha ingenuidade absolutamente desconcertante (sim, porque chega a chatear), e quem não gostar, que meta as coisas onde quiser (esta talvez seja demasiado pessoal...). E conclusão da página anterior.
p.s. - não é para ninguém em especial. é basicamente para toda a gente que já me quis melhor. e ficamos assim.
23 de maio de 2010
O amuleto da sorte
Como aliás já referi, a minha presença, ou melhor, o facto de rejeitar repetitivamente algo (assim é que é) torna o alvo dessa mesma rejeição uma coisinha sortuda. A sério. E até que é mesmo giro. Mais giro que isso só mesmo os efeitos.
Apesar de eu não ter sido lá muito abençoada pelos efeitos da sorte e dos chacras e dessas tretas ranhosas (desculpem, sim?), acho que há um género de efeito algo extraordinário que me persegue. Atenção, persegue-me a mim mas a sorte vai para os outros. Ai p**a de ironia.
E isto confirmou-se, mais uma vez, nestes frutuosos dias primaveris. E ainda bem, porque apesar de ser má (sim, porque a má sou eu e não quem faz as asneiras, né...), até que gosto de ver assim as pessoas apaixonadas e felizes e graciosas e bem dispostas e tal e coiso. Aproveitem meus amores, aproveitem que isto não dura para sempre. É que um dia deixa de funcionar e não há volta a dar-lhe.
17 de maio de 2010
Os versos que te fiz
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Tem dolencia de veludo caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não te digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto ! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz.
Florbela Espanca
14 de maio de 2010
Há dias em que me adoro
Como nem todos os dias desta vida podem ser assim interessantes á brava, deixo então uma listagem daquelas coisinhas que animam o meu dia, quando menos espero. Ora aqui fica.
- Deixar-me ficar na cama até quase à hora que devia (supostamente) sair de casa;
- Levantar-me com vontade de cantar música pimba;
- Usar roupa que me faz lembrar outros dias igualmente amorosos desta vida;
- Ser simpática, muito simpática, especialmente simpática para pessoas que nem sequer gosto muito (lamento imenso);
- Ter uma conversa séria pelo telemóvel (séria durante uns minutos, porque depois começo a rir...);
- Deixar-me adormecer a pensar o quão me adoro por ser assim, simplesmente eu, com tudo de bom e de mau que isso possa significar.
11 de maio de 2010
Definição
10 de maio de 2010
A minha história nas bocas do povo
7 de maio de 2010
Foi assim que aconteceu
(mais uma maravilha de imagem que encontrei numa das 1001 pesquisas estúpidas desta vida)
Como, com toda a sinceridade, não me apetece falar de coisas sérias nem deprimentes nem nada disso, vamos lá a factos e histórias desnecessárias, mas que dão para distrair a malta nas horas vagas.
A modos que a coisa acontece mais ou menos da maneira seguidamente descrita. Ora ia eu a sair de casa de pijama, extremamente ensonada, quando, a caminho da arrecadação, que se situa uns andares acima, me cruzo com o meu vizinho da frente, coitado do senhor que tinha a estante às costas. O Sr. Vizinho, que viu perfeitamente que eu me encontrava de pijama, abriu caminho para que eu passasse para a rua e não para a arrecadação (que despautério!). Bom, eu sei que realmente aquele traje me assenta muito bem, mas dai até ir assim vestida para a rua, como o Sr. quase sugeriu, também era um bocado demais, não?
A minha vida é um máximo. A sério que é. Sem ironias. Ás vezes até gostava que houvesse uma mosca comigo nestas passagens da minha história, para não me rir sozinha tantas vezes. Enfim, ás vezes dá-me para isto.