22 de dezembro de 2010



'Cause you know just what to say and you know just what to do and I want to tell you so much, I love you

E entretanto...


Lembram-se daquela mensagem do dia 7 de Março? Vá, puxem pela cabecinha! Sim, essa mesmo! Aquele que dizia que só me faltava uma coisa para me sentir completa... É mesmo isso. Era só para informar que já tive mais do que um, que foi muito mau, muito horrível, muito deprimente, mas que finalmente me encontro de bem com a vida e com o homem dela!

(E desculpem os pontos de exclamação, nem eu gosto muito deles, mas apeteceu-me)

21 de dezembro de 2010


Chove. Chove lá fora. Chove cá dentro. Chove intensamente, como há algum tempo não chovia. Chovem memórias de momentos, de pessoas, disto e daquilo. Chovem lembranças de partilha, de alegria, de tristeza, de amizade, de amor, de paixão.
Alguma dessa chuva é quente, e reside na essência dos momentos que passaram, que passam e que hão de passar. Alguma dessa chuva é indiferente, passou e não voltará a passar. A restante chuva é fria, agora inalcansável, e parece terrivelmente distante no tempo, como se fugisse das mãos, mas não da memória. É dessa chuva que quero fugir, mas não consigo. Talvez por fazer doer de mais a ausência, por doer saber que o calor de outros tempos é agora apenas uma ilusão, e que, infelizmente, não foi possível conjugar todo o presente com parte do passado.
Lá fora a chuva parou. Cá dentro a chuva continua, até que por fim as nuvens passem e tudo se evapore, até que tudo não passe de um mal entendido, até ao dia... Em que finalmente for capaz de resolver esta tempestade, estupidamente criada, estupidamente ainda alimentada, sem origem nem destino.

15 de novembro de 2010

Ao contrário do que possas pensar...

Continuo a ter memória e coração. E não esqueci a amizade que tinhamos, não esqueci que me apoiaste sempre que precisei, não esqueci dos momentos em que rimos e choramos juntas, não esqueci tudo aquilo que partilhamos, não me esqueci de tudo o que passamos longo detodos estes anos, não me esqueci da amizade forte que criamos a partir do zero. Não, não esqueci.
Sei que tenho culpa por este afastamento, sei que errei, mas tenho a certeza que nem tudo depende de mim. Conheces-me bem, e sabes que me custa todo este afastamento, assim como sabes que muitas vezes não tenho a coragem que é preciso para encarar este tipo de situações. Por outro lado, também sei que a culpa de tudo não é toda minha e acho que sabes disso. Não te condeno por te teres afastado, tal como eu me afastei, só te peço que tentes entender que muita coisa mudou, que eu mudei, que tu mudaste e que a nossa amizade mudou. "Sem esquemas, sem más respostas, sem rancores, sem desprezo."

14 de novembro de 2010


O que sinto por ele não é só amizade. O que sinto por ele não é só paixão. O que sinto por ele não é só amor. O que sinto por ele é o mais próximo do indescritível que alguma vez possa ter sentido.
Temos a nossa história dentro da história. Durante o ano em que já nos conhecemos parece ter acontecido de tudo um pouco, de bom e de mau. Passámos por muito, muito se passou, e o que aconteceu permanecerá, com certeza, no passado.
Todos os momentos que partilhamos são especiais, únicos. Só ele é capaz de me transmitir a segurança que preciso para todos os passos que dou na ligação que estabelecemos. Só ele é capaz de me fazer esquecer o resto do mundo. Só ele... Porque é único.
O que sinto por ele? Sei dizer o que não é, sei dizer que evoluiu para algo melhor, sei dizer que cada dia fica mais forte. O que é realmente não sei: sei que um simples "amo-te" não basta para lhe dizer o que sinto por ele.

8 de outubro de 2010


"Your true colors are beautiful like a rainbow"

6 de outubro de 2010

4 de outubro de 2010

As minhas descobertas


Entretanto, apercebi-me que uma pessoa com bagagem não é necessariamente um viajante. Apercebi-me que até tenho mais bagagem emocional que um nómada tem em tralhas. Apercebi-me igualmente que não sou a única. Mas também não interessa nada.

9 de setembro de 2010


Todas as linhas do teu rosto contam uma história. É essa a história que procuro quando toco na tua face serena, de menino frágil e desprotegido, num leve sono despreocupado e despojado de preconceitos.

Um dia, vais perceber que vejo muito além de todas as imperfeições e defeitos que possas ter, que és tão único, que és muito mais do que aquilo que conheces, que és perfeito à tua maneira. Aí, vais ter a noção real de tudo o que significas para mim.

3 de setembro de 2010

Já só me falta o Euromilhões


A modos que a coisa reza assim: acho que tenho um sexto sentido mesmo lixado. Isto porquê, perguntam vós, com toda a razão. Devo eu esclarecer que, mesmo não sabendo do magnífico material inútil do qual tenho conhecimento agora, já desconfiava que não podia confiar numa certa entidade pensante (ou não). E não é que acertei mesmo? Aquele objecto era realmente o presságio de um desfecho trágico ou coisa que se pareça. Este meu sexto sentido está cada vez melhor.... Acho que infelizmente.

2 de setembro de 2010

E nisto...

Acho que este blogue já merecia uma cara nova. Mudar isto um bocadinho, trocar umas coisinhas aqui e ali... Para além disso, talvez um nome nome também fosse bem pensado! Assim, aceitam-se sugestões, uns nomes assim girinhos e originais eram bem vindos...

1 de setembro de 2010

O balanço


Depois das mudanças drásticas destes últimos tempos, talvez tenha chegado a altura de parar para reflectir sobre isso. Nada é como dantes. Muita coisa mudou. Ganhei novas razões para sorrir e para chorar. Mas essencialmente para sorrir.

Esta era a viragem que há muito esperava. Sei que nada é eterno, que nem tudo são rosas, mas esta lufada de ar fresco que invadiu o meu quotidiano trouxe um novo alento. Trouxe mais vontade de lutar, de continuar a lutar, de tomar as rédeas da minha vida.

Agora sou dona do meu destino. Chamem-me egoísta, chamem-me o que quiserem, mas finalmente comecei a importar-me com o rumo que dou à acção da minha luta diária e isso deixa-me muito orgulhosa de mim mesma. Percebi que posso ser feliz, que posso errar, que posso decidir por mim mesma, que posso ser eu para além dos outros, que posso ter uma vida minha, acompanhada não dos dramas e das vitórias de outras vidas paralelas á minha, mas sim dos MEUS dramas e vitórias, daquilo que faz parte de mim.

Passei por muito até chegar aqui. Errei, magoei e saí magoada. Pedi desculpa, desculpei, tentei esquecer para perdoar, pus de parte o meu orgulho para ter alguém que amo muito de volta e não me arrependo disso, nem só um bocadinho.

O balanço? Positivo. Um novo começo. Ou simplesmente o início de uma nova história.

13 de agosto de 2010

Por culpa de alguém


Uma certa pessoa (que por acaso sou eu...) encontra-se terrivelmente constipada, com direito a arrepios, dores de garganta e fluidos nasais. Tudo isto em pleno mês de Agosto. Viva o luxo, que isto não é para todos. Enfim, acho que vou voltar para junto da minha manta que já sinto saudades... E frio nos pés.

5 de agosto de 2010

Outras coisas inúteis

Já que estou lançada, aproveito para dizer outra coisa. Estava eu na rica da praia, a observar (como de costume), quando de repente oiço uma senhora a rir, assim um bocado para o alto, de maneira um bocado histérica, um bocado exagerada na cena. E depois eu percebi! A rica da mulherzinha estava a rir-se de umas piadas pavorosas, contadas por um tipo extremamente musculado, provavelmente mais novo que ela. Por outras palavras, a pobrezinha estava para ali a dar um estrilho do camano, tudo por um gajo despresável. Ai ai, estas técnicas de engate dão cabo de mim...

Fico realmente deliciada...

Adoro ver filmes ingleses por uma única razão: a maneira como aquele pessoal diz fuck. É que uma coisa são os americanos que dizem "faque", tal e qual como qualquer outra pessoa que fale inglês e não viva na Grã-Bretanha. Agora os queridos dos ingleses não. Estes ricos dizem "fóque". Deliciosamente estúpido.

Quando eu for grande...

Vou fazer uma tatuagem na nádega. Agora estou um bocadinho indecisa. Na esquerda ou na direita? Uns lábios ou uma flor? Uma estrela ou uma borboleta? Ou então o retrato de alguém que eu goste muito (ou não!), também era boa ideia! Vá, aceito sugestões. Ah, esta mensagem não é acompanhada de imagem por razões óbvias...

(Ai jasusa, é o que dá não ter nada que fazer, começo a divagar e nunca sai coisa boa...)

Uma questão de açúcar

Desde pequena que sempre me disseram que o "açucareiro", assim no sentido figurativo da coisa, era nomeadamente o rabito. Qual não foi a minha surpresa quando, numa das telenovelas nacionais, uma senhora se vira para a amiga numa passagem semelhante a: "Já percebi que há formiga no açucareiro!". Juro que fiquei chocada. Mas depois lá tive de me convencer que a língua portuguesa tem realmente diversos significados.

4 de agosto de 2010


A presença de um "tu" e de um "eu" gerou a criação de uma bonita palavra, o "nós". Este "nós" não é apenas a conjugação do "eu" com o "tu", mas sim a junção entre eles, criando uma única essência, fazendo de duas entidades distintas uma única.



Nós


Apenas isso. Mais nada. Tudo. E não falta coisa nenhuma.


18 de julho de 2010


Saudade. Sete letras, três sílabas, uma palavra, a constituição essencial da dor da ausência. Quando tudo fica por explicar, quando nada se avizinha fácil, é ela a companheira da solidão. É a saudade, esta saudade, toda ela, que acompanha os pedaços das histórias perdidas no tempo. É esta saudade que retrai, que atrasa, que mantém o espírito preso a algo que passou, que importou e continua a importar. E, no fim de contas, a esperança que resta reside na possibilidade de um outro começo.

16 de julho de 2010


A ausência
A memória
A presença
A minha droga
O dia, a noite
Frio, distante.

O ontem.
A presença
O cheiro
O sabor
O toque
Em mim.

O hoje
A distância
A sensação
A quase saudade
O vazio
De ti

O amanhã
A incógnita
O desconhecido
A hipótese
O verso da moeda
Em branco

15 de julho de 2010

Imperfeição


"Depois tu desligas, encolhes os ombros e vês no espelho o homem que pensas que és e não percebes como é que eu vejo outro homem em ti, apesar de todos os teus defeitos."

13 de julho de 2010

More than words


Saying 'I Love you'
Is not the words I want to hear from you
It's not that I want you not to say
But if you only knew
How easy it would be to show me how you feel

More than words
Is all you have to do to make it real
Then you wouldn't have to say
That you love me 'cause I'd already know

What would you do if my heart was torn in two?

More than words to show you feel
That your love for me is real

What would you say if I took those words away?

Then you couldn't make things new
Just by saying 'I love you'

More than words

Now that I've tried to
Talk to you and make you understand
All you have to do is
Close your eyes and just reach out your hands
And touch me, hold me close
Don't ever let me go

More than words
Is all I ever needed you to show
Then you wouldn't have to say
That you love me 'cause I'd already know

What would you do if my heart was torn in two?

More than words to show you feel
That your love for me is real

What would you say if I took those words away?

Then you couldn't make things new
Just by saying 'I love you'

Extreme, More Than Words

12 de julho de 2010

Lamento imenso

Apesar de:
-tentarem mandar-me abaixo;
-denegrirem a minha imagem;
-fazerem-me passar mal;
-desapontarem-me à grande;
-quase me levarem à automutilação;
-tirarem-me a vontade de comer;
-reduzirem a grande força que tenho para continuar a lutar;
-abandonarem-me a meio de qualquer coisa que efectivamente existia;
- de deixarem a minha alminha à mercê das forças mais mafiosas que possam eventualmente existir.
Lamento, mas continuo um charme. Roam-se de inveja.

11 de julho de 2010

Tempo


O tempo vai passando e com ele traz o peso de responsabilidades acrescidas, da expectativa que recai sobre nós, bem como tudo aquilo de bom e mau que já possa ter acontecido. É assim mesmo, e esquecer o que de mau passou é como esquecer os melhores momentos da nossa vida: impossível.
A memória permanece. Com ela, ficam os pequenos apontamentos mentais disto e daquilo, de espaços, pessoas, palavras, enfim, daquilo que realmente nos toca e mexe em nós como personalidades pensantes, que nos torna aquilo que realmente somos no íntimo. É esta memória que tanto nos conforta como nos deixa em baixo, pelos melhores e pelos piores motivos. É esta memória que pesa, no bom e no mau sentido.
A inspiração falta. Algumas vezes por haver demasiados assuntos por resolver. Muitas vezes por não haver nada que possa efectivamente ser resolvido. Demasiadas vezes por falta de coragem para encarar a realidade.
É tão difícil fechar os olhos e ver exactamente aquilo que se tenta evitar a todo o custo. Igualmente difícil é admitir que errámos, que fizemos a escolha menos acertada possível, que estamos mal por isso, que a culpa é inteiramente nossa. É doloroso estar rodeado de sons, cores, pessoas e, no entanto, tudo parecer complicadamente monótono, exageradamente solitário.
Apesar de tudo, o tempo cura. É ele que permite sarar todas as feridas deixadas pela vida, pela mágoa, pelo desgosto, pela desilusão, e é ele que faz permancer a memória, para o bem e para o mal. O resto são palavras soltas.

1 de julho de 2010

Desilusões e outras coisas acabadas em "ões"

Aqui estou eu, confortavelmente sentada, a pensar na vida. E na puta da ironia do destino. E a rogar pragas (para mim própria...). E a morder os dedos para não me passar definitivamente. Isto porquê? Ai Jasus, muito mau era da minha parte de revela-se aqui tudo, certo?!

A modos que a coisa reza mais ou menos desta maneira: Ana Filipa (eu, portanto...) é um desastre. É. E ponto final. Porque se não fosse não estava aqui a nadar num balde de água fria. Porque se não fosse não tinha caído na cantiga do bandido pela 10000000000000ª vez. Porque se não fosse não me tinha importado com nada daquilo com que efectivamente me importei. Mas pronto, não há de ser nada (belo português que me saiu agora...).

Uma coisa é certa: o que não mata engorda (aposto que aquela caixa de creme de leite condensado com chocolate surtiu os seus efeitos no meu traseiro...), assim como o que não mata torna-nos mais fortes (e a comer creme de leite condensado, já estou mais "forte", oh oh). Que giro.

Não quer com isto dizer que esteja chateada. Não não, nem pensar. Aliás, tudo na vida tem um propósito. Desta vez, foi mesmo a tentativa da vida de me abrir os olhos, porque eu ainda tenho os olhos meio fechados (ou será meio abertos?) e deixo-me enganar e espezinhar com alguma facilidade e mau jeito. Para além disso, foi-me possível confirmar uma antiga teoria minha, muito interessante claro, e que talvez partilhe mais tarde (é que agora podia parecer mal...)

Tendo em conta as circunstâncias, e depois deste meu desabafo algo revelador mas obscuro, é importante que refira que não guardo ressentimentos. Isso é uma coisa muito feia! Tudo dito, ou pelo menos algumas coisas, a única coisa que espero é alguma sinceridade. Mai'nada.

29 de junho de 2010

E já que disseram tudo...

Escuso de repetir. Esclarecimentos, fachabôr de clicar aqui. E não vale a pena dizer mais nada.

28 de junho de 2010

Eternamente


Amor.
Carinho.
Compreensão.
Respeito.
De corpo e alma.

25 de junho de 2010

Burocracia da treta

Nome.
Idade.
Morada.
Estado Civil: É complicado. Uns dias assim, outros dias assado.

(à moda do facebook, respondendo a uma papelada desnecessária)

24 de junho de 2010

Um pequeno apontamento


A ausência de respostas concretas está a deixar alguém absolutamente doido. E este alguém aqui a adorar ver tamanho desespero. Eu sei, eu sei, é uma vergonha, uma grande grande vergonha... Mas é por uma boa causa. Ou lá se é!

Acreditar


Costumava acreditar em Deus. Também acreditava no Céu e no Inferno. Cheguei a acreditar no amor. Essas crenças acabaram por se revelar sem sentido. Porque, se Deus existe e está em todo o lado, então eu não estou em lado algum, porque não o sinto comigo. Porque não há Céu nem Inferno melhor ou pior que aquele que possamos construir com as nossas próprias mãos. Porque amar é muito mais do que palavras, é... Amar, com todas as letras e sentidos.

Mas, se todas estas crenças caíram por terra, afinal no quê que poderei efectivamente acreditar? No quê? O que é que conseguirá resistir a todas as provas em busca de uma verdade? O que será que me vai fazer acreditar em algo de novo? Tudo perguntas sem respostas. Até agora.

Certezas? Apenas de que estou aqui, assim, e em tudo o resto que posso ver, tocar, saborear. Objectivos? Fortalecer esta enorme vontade de voltar a acreditar no amor. Porque sim. Porque quero. Porque o resto não é tão saboroso sem essa crença. Porque tudo o resto me parece apenas um plano secundário na acção da minha vida.

21 de junho de 2010


"Antes escrever para si próprio e não ter público do que escrever para os outros e não ter identidade."
Autor desconhecido

15 de junho de 2010

Apoio à selecção nacional

Apesar de hoje se ter jogado o primeiro jogo da selecção portuguesa na África do Sul, eu continuo a achar que não há nada melhor do que uma selecção de jogadores de futebol em cuequita da Dolce. Lamento imenso, mas não há nada mái'lindo que isto. Não há. Portanto, a minha mensagem é de apoio à selecção italiana: deixem o futebol para nós que ninguém se mete com as vossas belas cuequitas.

14 de junho de 2010

Em sonhos


Nos meus sonhos, tudo volta ao princípio. Aquele princípio, onde tudo o resto parecia insignificante, onde não se pensava no teu passado nem no meu passado, nem se pensava no nosso futuro. Onde eu estava onde queria, onde tu estavas porque querias.

Nos meus sonhos, o que é realmente bom nunca acaba. O que é bom fica, fica comigo, fica em mim, fica para mim. Fica, ficava, fica, ficará, fica, nunca acaba.

Nos meus sonhos, o mal não é personagem. Ou sequer figurante. Neles, o mal fica à porta, fica bem lá fora, onde nada nem ninguém o pode encontrar.

Nos meus sonhos, a certeza de que o amor existe é efectivamente sentida. Sinto-o em mim, sinto-o no mundo, sinto-o... Assim.

Nos meus sonhos, tudo é um sonho. Perfeito. Único. Não há saudade, nem ciúme. Não há espaço para tristeza, nem melancolia.

E depois o despertador toca.

3 de junho de 2010

Esta música é dedicada



Dedicada a quem?...

É dedicada.

2 de junho de 2010

1 de junho de 2010


"O sentido do mundo emerge fora do mundo. No mundo, tudo é como é e acontece como acontece."

LUDWIG WITTGENSTEIN, Tractatus Logico-Philosophicus

Por que somos todos um pouco...

Aproveitem bem o Dia da Criança, suas criaturinhas absolutamente adoráveis!

31 de maio de 2010

Por isso...


"Por essa estupidez eterna de perseguir aqueles que nos fazem sofrer."

CARLOS LUIZ ZÁFON, A Sombra do Vento

26 de maio de 2010

Em mim

Em silêncio, na quietude de algo só nosso, as tuas mãos escreveram na minha pele uma maldição que me persegue. Agora finjo que, apesar das marcas, não há em mim um único pedaço de ti.

UM SEGREDO...
(vale o que valem aqueles de quem temos de guardá-lo)

24 de maio de 2010

Continuação da página anterior


Eu bem sei, eu bem sei que ultimamente da minha parte não se tem escrito nada de jeito, mas tentem compreender. É que enquanto não cair mesmo na real, assim de cabeça, vou continuar bem disposta e com vontade de ser feliz.

A modos que a coisa continua assim: apesar de muito boa gente se avizinhar como um desgosto mais do que certo, continuo a achar e a confiar no bom senso (se é que ele existe) das criaturas em questão. É que eu sou tão mas tão boa pessoa que dou segundas oportunidades mesmo quando as primeiras foram algo, digamos... Perturbantes.

Não quer isto dizer que esteja disposta a cometer a mesma quantidade e qualidade de erros do passado. Naaaa sinhora. Mas acho que vale a pena referir que há coisas nesta vida que, por muito más que pareçam ser, e que até dão assim umas dores de cabeça, não há nada que me deixe realmente desconcertada. As minhas desculpas, se é que isto deixa alguém efectivamente chateado ou aborrecido.

Fica a dica. Eu vou continuar assim, feliz, despreocupada, na minha ingenuidade absolutamente desconcertante (sim, porque chega a chatear), e quem não gostar, que meta as coisas onde quiser (esta talvez seja demasiado pessoal...). E conclusão da página anterior.

p.s. - não é para ninguém em especial. é basicamente para toda a gente que já me quis melhor. e ficamos assim.

23 de maio de 2010

O amuleto da sorte


Como aliás já referi, a minha presença, ou melhor, o facto de rejeitar repetitivamente algo (assim é que é) torna o alvo dessa mesma rejeição uma coisinha sortuda. A sério. E até que é mesmo giro. Mais giro que isso só mesmo os efeitos.

Apesar de eu não ter sido lá muito abençoada pelos efeitos da sorte e dos chacras e dessas tretas ranhosas (desculpem, sim?), acho que há um género de efeito algo extraordinário que me persegue. Atenção, persegue-me a mim mas a sorte vai para os outros. Ai p**a de ironia.

E isto confirmou-se, mais uma vez, nestes frutuosos dias primaveris. E ainda bem, porque apesar de ser má (sim, porque a má sou eu e não quem faz as asneiras, né...), até que gosto de ver assim as pessoas apaixonadas e felizes e graciosas e bem dispostas e tal e coiso. Aproveitem meus amores, aproveitem que isto não dura para sempre. É que um dia deixa de funcionar e não há volta a dar-lhe.

17 de maio de 2010

Os versos que te fiz


Deixe dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Tem dolencia de veludo caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !

Mas, meu Amor, eu não te digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !

Amo-te tanto ! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz.

Florbela Espanca

14 de maio de 2010

Há dias em que me adoro

Sim, é mesmo isso. Adoro-me. Isto porquê? Porque se reuniram, durante este maravilhoso dia da graça de 2010, uma série de situações (bastante caricatas, na sua maioria) com outras situações (menos numerosas mas igualmente... vá, interessantes) que alegram os meus dias e os carregam de uma ironia absolutamente... Fantástica.

Como nem todos os dias desta vida podem ser assim interessantes á brava, deixo então uma listagem daquelas coisinhas que animam o meu dia, quando menos espero. Ora aqui fica.

- Deixar-me ficar na cama até quase à hora que devia (supostamente) sair de casa;
- Levantar-me com vontade de cantar música pimba;
- Usar roupa que me faz lembrar outros dias igualmente amorosos desta vida;
- Ser simpática, muito simpática, especialmente simpática para pessoas que nem sequer gosto muito (lamento imenso);
- Concluir que o melhor grupo do facebook ever se dá pelo nome O amor é como a relva, nasce, cresce, vem uma vaca e estraga tudo;
- Falar da minha vida amorosa (vá, talvez) sem ficar deprimida e a pensar no passado, apesar das mais que prováveis indirectas acerca disso mesmo;
- Ter uma conversa séria pelo telemóvel (séria durante uns minutos, porque depois começo a rir...);
- Deixar-me adormecer a pensar o quão me adoro por ser assim, simplesmente eu, com tudo de bom e de mau que isso possa significar.

11 de maio de 2010

Definição


Sentimento: acto ou efeito de sentir; estado afectivo que tem por antecedente imediato uma representação mental; disposição afectiva; sensibilidade; facto emocional; afeição; afecto; paixão; emoção; entusiasmo; mágoa; desgosto; intuição; pressentimento; palpite; consciência; juízo; convicção; ideia; conhecimento resultante de experiência vivida; percepção; sensação; desejo; propósito.
Não me parece que a fala ou alguma representação para além da íntima e intransmissível faça parte do sentimento. Nem sequer me parece que seja preciso dizer ou ser-me dito quando há ou não determinado sentimento. Se o há ou não. Se vale ou não a pena. Porque quando ele lá está, permitam-me dizer que é absolutamente perceptível. E não há palavras que valham.

"Não tens de o dizer, só tens de o sentir..."


10 de maio de 2010

A minha história nas bocas do povo


Mais vale um pássaro na mão que dois a voar.

Cão que ladra não morde.

Mais vale só que mal acompanhada.

Águas passadas não movem moinhos.

Amizade remendada é como café requentado.

Antes tarde que nunca.

E para quem não entendeu, ficamos assim:


A bom entendedor meia palavra basta.

7 de maio de 2010

Foi assim que aconteceu


(mais uma maravilha de imagem que encontrei numa das 1001 pesquisas estúpidas desta vida)

Como, com toda a sinceridade, não me apetece falar de coisas sérias nem deprimentes nem nada disso, vamos lá a factos e histórias desnecessárias, mas que dão para distrair a malta nas horas vagas.

A modos que a coisa acontece mais ou menos da maneira seguidamente descrita. Ora ia eu a sair de casa de pijama, extremamente ensonada, quando, a caminho da arrecadação, que se situa uns andares acima, me cruzo com o meu vizinho da frente, coitado do senhor que tinha a estante às costas. O Sr. Vizinho, que viu perfeitamente que eu me encontrava de pijama, abriu caminho para que eu passasse para a rua e não para a arrecadação (que despautério!). Bom, eu sei que realmente aquele traje me assenta muito bem, mas dai até ir assim vestida para a rua, como o Sr. quase sugeriu, também era um bocado demais, não?

A minha vida é um máximo. A sério que é. Sem ironias. Ás vezes até gostava que houvesse uma mosca comigo nestas passagens da minha história, para não me rir sozinha tantas vezes. Enfim, ás vezes dá-me para isto.

3 de maio de 2010

Wishlist


I wish I was a neutron bomb, for once I could go off.

I wish I was a sacrifice but somehow still lived on.

I wish I was a sentimental ornament you hung on

The christmas tree, I wish I was the star that went on top,

I wish I was the evidence

I wish I was the grounds for fifty million hands upraised, and opened toward the sky.

I wish I was a sailor with someone who waited for me.

I wish I was as fortunate, as fortunate as me.

I wish I was a messenger, and all the news was good.

I wish I was the full moon shining off a camaro's hood.

I wish I was an alien, at home behind the sun,

I wish I was the souvenir you kept your house key on.

I wish I was the pedal break that you depended on.

I wish I was the verb "to trust", and never let you down.

I wish I was a radio song, the one that you turned up,

I wish, I wish, I wish, I wish,

I guess it never stops.


Wishlist, Pearl Jam

2 de maio de 2010

Simplesmente assim

E, no final do dia, tudo o que queria era alguém que não esperasse recompensa pelo carinho e atenção. Egocêntrismo? Talvez. Insensatez? Provavelmente. Incapacidade de comunicação? Mais que certa.

O porquê das coisas


Porque tudo muda, mas tudo permanece na mesma. Porque as expectativas são demasiadamente grandes. Porque a pressão exercida é mais que muita. Porque o tempo vai, mas nem tudo passa. Porque o futuro está à espreita mas recusasse a chegar. Porque o peso do passado é difícil de carregar. Porque a meta está à vista, mas os obtáculos magoam. Porque a dor passa, mas o mau estar fica. Porque as lágrimas secam mas o problema continua por resolver. Porque o brilho de outros tempos ficou lá atrás. Porque a despreocupação dos outros é a minha preocupação. Porque a tranquiidade tornou-se apenas aparente. E porque ninguém disse que era fácil.

18 de abril de 2010


"Achamos os homens instáveis excitantes. Os homens em que não se pode confiar um desafio. Os imaturos encantadores(...). Os homens coléricos precisam da nossa compreensão. Os infelizes precisam do nosso conforto. Os ineptos precisam do nosso encorajamento, e os frios do nosso calor. Mas um homem «bom» não pode ser melhorado, porque já é bom como é, e se é amável e se interessa por nós, então, nem podemos sofrer."

ROBIN NORWOOD

16 de abril de 2010

E por falar em Primavera



Um video algo... Primaveril, digo eu.

15 de abril de 2010

Isto é que vai aqui uma crise...


Eu sei, eu sei, a Primavera já chegou no dia 20 e não sei quantos de Março, mas só agora é que me lembrei que estava na hora de falar disso. Então que a Primavera chegou, anda ai tudo doido de amores e paixões e outras coisas acabadas em ões e eu, como gosto de ser diferente, nada disso. Até pelo contrário. Passo metade dos meus dias a contrariar essa tendência generalizada e a outra metade a tossir e a espirrar (vivam as alergias e outras coisas que tal, né?).

Até agora tem sido giro. Tem. Uma moça vai na rua, vê-se assim os casalinhos de antigamente, os novos casalinhos, os potênciais casalinhos, ai que é uma alegria tremenda. Só há um senão. Acho que já referi que não gosto de gente com as hormonas ao saltinhos. Isso é que não, por favor.

Bem, voltando ao princípio. Isto anda tudo cheio de mel e vontade de ser feliz e mais não sei o quê. Sinceramente, acho muito bem. Sejam prái comprometidérrimos, façam lá essas badalhuquices que gostam de fazer, divirtam-se à brava e tal (mas com calminha, ham!). Meus queridos, tudo o que os deixar feliz.

Eu, lamento imenso, mas continuo na minha. É que quando o romance acabar a miséria é vossa. E eu, para variar assim um bocadinho, mantenho-me assim, absolutamente... Singular. Get it?

13 de abril de 2010

You can run, but you can't hide


Isto de fugir das pessoas não é comigo. A sério que não funciona, nunca funcionou. Tentar evitar alguém que, por algum motivo, não se quer encarar, acaba sempre mal. Ou porque a outra pessoa se apercebe, ou porque acaba por ser demasiado obvio, ou porque, se calhar, se anda a fugir por se ter algo a esconder, ou porque é simplesmente inevitável.

A verdade é que, pelo menos uma vez na vida, fugimos de alguém e alguém foge de nós. Não vou dizer que sou diferente, porque não sou, porque também eu já tentei evitar alguém, alguma vez. No entanto, é algo que agora me deixa algo desconcertada. Hoje, talvez ache que é algo cobarde fugir-se da realidade por esta não ser a que se esperava obter para determinado momento. Hoje, talvez ache que não devo deixar nada por resolver, até porque já basta tudo aquilo que vem do passado.

Assim, não vale a pena correr para nos escondermos se não há esconderijo possível. A realidade está lá, seja boa ou não, e é com ela que temos de lidar, por mais pesado que seja o custo.

11 de abril de 2010

E o sentimento é...



Ai Jasus. Enfim, divina comédia.

10 de abril de 2010

O que me deixa possessa... Parte II

Malta, a sério, uma coisa que me deixa absolutamente combalida é aqueles indivíduos que, quando uma pessoa (aqui o moi, neste caso) vai a passar pela rua, desatam a mandar beijinhos chuack chuack, dizer adeus, apitar, dizer coisas indecifráveis, etc e tal. Isso é absolutamente DEPRIMENTE. É que é mesmo escusado fazerem essas barbaridades porque simplesmente em nada abona a favor dessas mesmas criaturas. Nada mesmo. Para além de ser algo desesperado. Ou muito mesmo. Por favor, aqui vai mais um apelo: esqueçam lá isso de se andarem a meter com desconhecidos no meio na rua, já que é demasiado cliché para ainda ter piada, 'tá bem? Muito agradecida.

Juntos ao luar


John Tyree (Channing Tatum) é um soldado em licença e de visita à cidade natal. Savannah Curtis (Amanda Seyfried) é uma estudante a passar aí as férias de Verão. Depois de um inesquecível encontro e de duas semanas de entrega total, nasce entre os dois um amor profundo que tentará, durante anos, resistir à ausência e solidão que a distância pressupõe. Com apenas alguns encontros, o seu amor ganhará forma e através de cartas trocadas, e ambos vivem para o momento do reencontro. Mas as longas separações vão cavando um fosso difícil de transpor e quando, após o tão desejado regresso a casa, se dá a tragédia do 11 de Setembro, John decide realistar-se no Exército. É então que Savannah toma uma resolução que irá mudar, para sempre, as suas vidas.

Pessoalmente, adorei o filme. Trata-se de uma adaptação de um dos romances de Nicholas Sparks e conta com muitos pormenores absolutamente surpreendentes e inesperados. Fica aqui o aviso: levem os lencinhos, uma companhia da qual não tenham vergonha, porque é quase impossível fugir ás lágrimas com esta maravilhosa história de amor ,que é agora adaptada ao cinema. Aconselho a quem puder que o vá ver, simplesmente imperdível.

8 de abril de 2010

Este post é uma parceria

(Diego Luna, o dirty coisinho que é o protagonista do belo do meu filme, o Dirty Dancing, ai ai)

Depois de descobrir que há umas coincidências assiiiiiiiiiiim deeeeeeeeste tamaaaaaanhooooooo, acabei por me esquecer da cena e pensei assim:

I love to love,

but my baby just love to dance!


E depois veio a mafiosa da minha best a dizer-me para pôr uma foto da brasa acima mencionada. E pronto, aqui está a nossa cena de hoje. "Que grandes putas, nem esta cabra as separou."

5 de abril de 2010

Good Luck, Filipa


Então que é assim. O protagonista deste filme era um rapazito muito bem apessoado chamado Chuck tem um ligeiro problema: todas as moças com quem se relaciona de alguma maneira acabam por terminar a relação e encontrar o verdadeiro amor. Claro que ele não fica nada contente quando finalmente encontra aquela que julga ser a sua cara metade e esta começa preparar o golpe. É então que decide pôr fim àquele feitiço.
Agora façam assim. Troquem o Chuck por mim, moças por moços e o relacionamento por uma tampa minha (para ser ainda mais parecido) e têm a história da minha vida amorosa do dia 1 até ao dia do fim da minha paciência. É triste mas é verdade. A pura das verdades mesmo. Se a maioria das pessoas ia chorar, eu riu-me à cara podre. Porque tem piada. Sinceramente, muita piada.

RIR

E depois? Parle à ma main...

3 de abril de 2010

O que me deixa possessa... Parte I

São aqueles indivíduos e indivíduas que andam por aí a mostrar o rabiosque. E quando digo mostrar o rabioque não estou a falar de rabo com cuequitas por cima. Não, não. É mesmo o rabito em si. Quando se baixam para atar o sapato. Quando pegam nas criancinhas ao colo. Quando usam calças que não são do tamanho apropriado e que portanto não lhes assentam correctamente lá no sítio. E o pior disto tudo são aqueles e aquelas que usam calças assim para o obsceno e que nem se dão ao trabalho de vestir uma roupinha interior decente. Vá lá, toca a usar o bom senso e tapar as bochechas em condições, porque nem toda a gente deve ser obrigada a confrontar-se, mesmo sem querer, com umas nádegas em perigo de exposição pública. Desde já agradecida.

2 de abril de 2010

As mulheres aborrecem-se facilmente



Não sei se é bem assim, mas ADORO ADORO este anúncio do Axe. É um máximo, lamento imenso, mas é um máximo.

Mariquices? Pieguices? DP's? Naaaaaa...


Ora, uma semana depois de ter publicado uma mensagem por estas bandas, já estava a morrer de saudades. A sério que isto está a tornar-se um vício saudável, para o corpo e para a mente. De tal maneira que tchanan, I'm back!!!

Só há uma coisinha que me está a desconcertar. Ainda há pouco estava eu a ler as últimas mensagens que aqui deixei e a pensar: "Mas que raio de porra vem a ser esta? Só lamechices e tal, tudo coisas para deixar a malta deprimida... Mau, não pode ser!", a modos que está na hora de deixar os derradeiros desastres semi-ecológicos da minha vidinha para trás e entrar assim numa onda mais soft, esquece lá o drama, deixa isso para depois.

Portanto, fica aqui assente, preparem-se porque acho que vai haver aí uma invasão de coisas parvas, tipo vídeos hediondos e outras coisas sem qualquer importância. Porquê? Por que me apetece. Já é razão suficiente, ou não?

25 de março de 2010

O sentido

Estou a aprender. Estou a aprender a amar no sentido inteiro da palavra. Mas ainda não sei. Talvez precise que me façam acreditar que realmente vale a pena, que vale o esforço. De tudo o que amar implica, não sei quase nada. Porque amar incluí partes de mim que não consigo dar assim tão facilmente. Porque implica esforço, porque implica dedicação a uma causa, porque implica dor, porque implica senti-lo e dizê-lo. E de dizer, de dizer sou verdadeiramente incapaz. Talvez seja insensível, talvez seja imcompreensível, mas é assim que sou. Tudo o que sou incluí uma incapacidade furtiva e destrutiva, não de sentir, mas de sussurar o que o coração grita, de... Falar de amor.



24 de março de 2010

23 de março de 2010

Estás aqui para ser feliz

Assim é, assim tem de ser.

"Ah e tal, é jovem, não pensa" o tanas

Pois é, esta criaturinha hoje pensou muito. Algumas partes filosóficas, outras que partem da essência do tom do meu cabelo. Ora passo a descrever.
Fartei-me de dormir. Acordei, abri os estores, olhei lá para fora e zumba, um solinho lindo. Pensei que aquele solinho que me estava a bater nas bochechas só podia ser presságio de um dia bom (pois, pensei eu!). Arrumei as divisões do sono desta habitação, sentei-me a estudar para o último teste deste maravilhoso período lectivo e, de seguida, fui comer a minha sopinha de feijão com massinhas cotovelo, pocha que estava mesmo gostosa (os parabéns à respectiva cozinheira).
Até aqui tudo regular, pensa quem lê e pensei eu também. O problema começou de seguida. Tal e qual as pessoas comuns, com que nos cruzamos todos os dias por essas ruas fora, também eu tive de me preparar para ir para aquele sítiozeco detestável onde, dizem as más línguas, se leccionam os conteúdos necessários à formação de um indivíduo na sociedade contemporânea. Pois é, hoje, que merda, nada parecia assentar bem. Aliás, tenho quase a certeza que nada me acentou bem hoje. Vesti, despi, vesti, despi, voltei a vestir e a despir de seguida. Já estava à beira de um ataque de nervos quando decidi que o mais sensato na minha parte seria vestir umas leggins simplérrimas e enfiar um vestido bem largo, para nem me aperceber do quão mal julgo estar hoje. Assim fiz. Ufa, que alívio que foi.
Lá sai de casa a muito custo, fui e tal, as aulas foram o do costume, nem preciso dizer como e, finalmente, depois de alguns ataques de riso à pala do "gajo de gajas" que é o Carlos da Maia, aquele d'Os Maias, daquele dito cujo, o Eça de Queirós, por fim, finalmente, para terminar, (que beleza de frase) a campainha assinalou as 18.30 horas. Lá fui eu, o mais rápido que consegui, em direcção ao meu meio de transporte do costume.
Entretanto, vinha eu ali a subir as ditas escadas partilhadas deste imóvel, condomínio habitado por 6 famílias de classe média e a pensar (não vou relevar porquê porque alguém me pode entender e não me apetece explicar o porquê de tal estupidez) que realmente é verdade o que dizem das loiras. Dizem essas bocas porcas que andam por aí, bem como as outras que não são porcas, que os homens gostam muito de loiras mas quando chega a altura de uma relação séria preferem as morenas (esta doeu muito, foi sentida!). Pois, o que eu pensei foi: FUCK, detesto morenas. E loiras. E ruivas. E albinas também, não pensem que se escapam. Aliás, detesto a concorrência em geral. Sem ofensa a nenhum dos grupos citados. É que não é justo eu, A. Filipa, ficar sempre a chuchar no dedo à pala desta sociedade viciada. Mas depois, enquanto cantava GTA, dos meus estimadissímos doninha, lembrei-me que podia ser pior. Bem pior mesmo. Pior era se em vez de morena ou loira ou whatever fosse um homem, daqueles homens com pêlos por todo o lado, homens, homens, topam, homens!
Ai pobre loira, quem te dera ser morena hoje, não era? Esse cabelo lindo, bem tratado, absolutamente maravilhoso, só te fode o esquema. Querias bebé, querias tu ser morena, ser a morena, a tal da morena! Agora assume a tua posição na sociedade e revolta-te A. Filipa, revolta-te! Vai-te a eles! Deste modo, vagamente, o sentimento é


Ham? TIO
(ahahahahahaha, possessa!)

19 de março de 2010

O que eu acho: Piropos


O que eu acho dos piropos é simples: há os bons e há os maus. Os grosseiros e os sofisticados. Os piropos mandados com o olhar e aqueles com gestos obscenos (gggrrrrrr!!!). Aqueles que até dão uma certa vontade rir e os outros que apenas mereciam um arremesso de mala para o dito cujo. Aqueles que juntam alguma boa disposição ao dia e os outros que estragam (ainda mais) o humor desgraçado dos dias menos bons. Os do costume e os feitos à medida de cada um (ou uma).

Assim, hoje vou escrever piropos. Quando se fala nesta temática que causa tanta divergência, eu só me consigo lembrar de um valente "Eh GROSSA!" ou de um "Oh estrela, queres cometa?" ou ainda de um moderníssimo "Toda boa, sim sinhóra!", o que, como é obvio, me dá uma certa vontade de rir. Está claro que adoptei una postura perfeitamente tolerante face a isto, que considero ser quase uma arte, a sério que sim. Agora, certas ordinarices que se ouvem por ai também são um abuso, diga-se de passagem.
Desta maneira, fiz aqui um top 5 dos que já ouvi (os melhores e os não-ordinários, esses recuso-me a divulgar) e também aqueles que acho um espetáculo daqueles (ah pois, também estou no tema, ehehehe). Aqui fica, usem com moderação e muito respeitinho, que é o mais importante.

O meu Top 5

- ainda dizem que as flores não andam...

- não é justo eu puder estar aqui a ver-te de trás e tu nem te aperceberes...

- tchi minina, como 'cê é bónitá! (neste dia mandei o dito bugiar, e foi uma sorte não o ter mandado para outro sitio mais obsceno, uma sorte mesmo!)(Made in Brazil)

- pocha mana, qui bela pratelera! (African Style)

- eh lá, assim é que elas se querem...

As outras:

- hás-de me dizer o teu nome para eu te pedir ao Pai Natal.

- eu e tu; chantilly e algemas; alguma pergunta?

- é nosso senhor no Céu e tu na Terra.

- foste à tropa? É que já marchavas...

- sabes onde é que essa roupa ficava bem? Toda amarrotada no chão do meu quarto...
- acreditas no amor à primeira vista ou tenho de passar por aqui outra vez?

Sem Comentários

Por razões obvias, recuso-me a comentar este post. A sério, sem comentários what so ever.