18 de julho de 2010


Saudade. Sete letras, três sílabas, uma palavra, a constituição essencial da dor da ausência. Quando tudo fica por explicar, quando nada se avizinha fácil, é ela a companheira da solidão. É a saudade, esta saudade, toda ela, que acompanha os pedaços das histórias perdidas no tempo. É esta saudade que retrai, que atrasa, que mantém o espírito preso a algo que passou, que importou e continua a importar. E, no fim de contas, a esperança que resta reside na possibilidade de um outro começo.

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