11 de fevereiro de 2010
E, por fim, chega o fim do dia...
Acordei num estado de quase-pânico, com o maldito do telemóvel ao altos berros a chamar-me para fora da cama.
Saio da cama, vou até ao espelho. A minha cara, para variar, mostrava uma olheiras que nem com uns três quilos de corrector se podiam disfarçar, talvez porque tenho passado os meus serões a estudar até às tantas.
Pensei: que mais me pode correr mal hoje?
Despacho-me à pressa, não podia chegar atrasada, especialmente hoje. Saio de casa. Desço as escadas. Subo as escadas. Volto a casa para buscar aquilo de que me tinha esquecido. Saio de casa finalmente.
Pensei(mais uma vez): que mais me pode correr mal hoje?
Vou o mais depressa que posso para não chegar tarde. Chego à escola, tudo cheio de coraçõezinhos, declarações, bolinhos e outros perlimpimpins do dia dos namorados (como eu detesto isto, santa paciência!!!). Tive vontade de fugir, mas fiquei e fui às aulas. Fiz o teste, que era simplesmente lixado, pronto, temos pena.
Pensei(novamente): que mais me pode correr mal hoje?
Almoço. Volto para as aulas da tarde. Três palavras: seca, seca, seca. Pus-me a par das novidades. Quando finalmente me consegui libertar das aulas, fiquei algo mais relaxada, mas continuo meio para o lado do irritada.
Agora penso: Que mais podia ter corrido mal hoje?... Nada, tudo o que imaginei poder correr mal hoje correu mesmo mal.
(Agora até me dá vontade de rir só de pensar nas cenas de hoje, ai ai ai...)
Vou ali bater com a cabeça e já volto. Mas antes vou ver o Dr. House que ele não tem culpa nenhuma das desgraças da minha vida.
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