18 de fevereiro de 2010

Memória


Não me atraiçoes. Não me deixes mal. Deixa-me fingir esquecida, esquecida de tudo o que passou, esquecida de tudo o que doeu (e ainda dói...). Deixa-me no agora, deixa-me aqui, deixa-me assim. Preciso disso. Preciso que me deixes, que me deixes esquecer agora e só lembrar quando finalmente sarar. Deixa-me estar, que eu deixo-me ficar o melhor que puder, o melhor que conseguir, o melhor que for possível, mesmo que não seja o melhor para mim... Deixa-me caminhar sozinha, sem ti, deixa-me caminhar para alguém, para algo, para o destino. Deixa-me assim, que eu encontrarei nova memórias e, quando finalmente a dor da tua passar, juntar-te-ei, com todo o carinho que conseguir, ás memórias da minha vida.

Sem comentários:

Enviar um comentário